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Publicação no LinkedIn vale como prova na justiça? 

Pessoa acessando o aplicativo do LinkedIn em um smartphone, com um notebook ao fundo.

Criado em 2003, o LinkedIn é a rede social mais utilizada por usuários que buscam interações com o mercado de trabalho, tendências corporativas e conexões profissionais com outros parceiros da área. 

O Brasil é o terceiro maior mercado do LinkedIn no mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Índia. No total, são cerca de 75 milhões de brasileiros com perfis criados na plataforma. 

Assim como em outras redes sociais, como o Instagram, Facebook e Twitter (X), o LinkedIn também pode ser alvo de crimes digitais. Calúnia, Difamação, Injúria, ameaças e diversos tipos de ofensas podem ser feitos em formas de publicações, interações e mensagens privadas na plataforma. 

Mas será que os conteúdos extraídos do LinkedIn podem ser usados como provas válidas para a justiça? Neste post, vamos responder a essa dúvida. Boa leitura! 

Publicações do LinkedIn valem como prova? 

Antes de responder a essa pergunta, é preciso reforçar: uma print de tela coletada inadequadamente é um meio frágil de prova e, possivelmente, será impugnada na justiça. 

Isso também vale com publicações do LinkedIn. Capturas de tela não garantem a integridade do conteúdo – afinal, com ferramentas básicas de edição, é possível alterar textos, datas e até números de interações.

A ausência de metadados técnicos do conteúdo também enfraquecem a prova, comprometendo a print do LinkedIn na justiça. 

No entanto, é possível usar posts da rede em juízo, desde que isso seja feito por meio de métodos seguros de coleta e preservação da prova. Veremos quais são eles mais adiante. 

A imagem mostra um jovem de toga com um livro legislativo de capa vermelha em mãos.
Dispositivos presentes no Código de Processo Civil, como o Artigo 369 e 411, respaldam a validade de evidências da internet nos tribunais, desde que sejam coletadas de maneira segura e correta. 

Provas do LinkedIn na justiça brasileira

Publicações do LinkedIn já serviram como provas decisivas em processos judiciais, principalmente na esfera trabalhista.  

Em 2024, TRT da 3ª Região (MG) manteve a justa causa aplicada a funcionária que difamou sua empregadora em post no LinkedIn e enviou mensagens privadas aos dirigentes da empresa. 

Em outro caso, um trabalhador dizia que não exercia cargo de chefia, mas o próprio perfil dele no LinkedIn mostrava que era coordenador. Com as provas na justiça, perdeu o direito às horas extras.

Uma pessoa entrou com uma ação no TRT da 4ª Região (RS) dizendo que trabalhava em uma cidade, mas o LinkedIn indicava outra. A Justiça considerou isso na hora de decidir onde o processo deveria correr.

Em quais casos é possível usar o LinkedIn como prova? 

Por mais que o LinkedIn tenha uma proposta voltada ao networking e a relações profissionais, a plataforma não deixa de ser uma rede social. Logo, tudo o que for publicado na plataforma corre o risco de implicações jurídicas reais. 

Algumas das aplicações jurídicas mais comuns de conteúdos da rede são: 

  • Postagens ofensivas contra empresas ou colegas de trabalho
  • Provas de vínculo empregatício, função e tempo de serviço
  • Indícios de violação de cláusula de não concorrência
  • Contradições entre o que foi publicado e o que foi dito no processo
  • Indícios de atividade profissional em casos de pensão, divórcio ou benefícios
Pessoa digitando em um notebook com caderno de anotações ao lado.
O LinkedIn já é amplamente usado como prova na justiça, principalmente em processos trabalhistas. 

Como aumentar a aceitação jurídica de um post do LinkedIn? 

Se você quer saber como aumentar as chances de aceitação de uma postagem ou mensagem do LinkedIn na justiça, lembre-se que quanto mais detalhado estiver o conteúdo, maior é a sua validade jurídica. 

Para fazer isso, você precisa usar uma ferramenta confiável de coleta e preservação de provas da internet e que siga métodos de segurança no registro do conteúdo, como a Verifact

A ferramenta garante o registro de todos os detalhes cruciais para que o conteúdo tenha validade jurídica, como: 

Além de ampla aceitação na Justiça, com casos e menções nas três instâncias do judiciário, a Verifact® possibilita o espelhamento do fato digital, assim como a auditoria e verificação da origem dos registros.

Usando a ferramenta, é possível verificar que, de fato, o conteúdo veio do LinkedIn e foi preservado no dia e horário exatos, mantendo os documentos íntegros e imutáveis da coleta à preservação.

Como usar a Verifact® para registrar publicações do LinkedIn?

É possível fazer o processo em apenas cinco passos e em poucos minutos. Veja só: 

1️⃣ Acesse o site da Verifact®, faça login e compre créditos suficientes para sua sessão

2️⃣ Escolha o ambiente Websites

3️⃣ Leia as orientações ao longo da página e, ao final, clique em Iniciar registro

4️⃣ Inicie a sessão no ambiente seguro e faça o registro de todas as publicações desejadas 

5️⃣ Quando terminar a coleta de todas as provas, clique em Concluir para finalizar a sessão 

Além do LinkedIn, a Verifact® pode ser usada para coletar e preservar publicações e mensagens do Twitter, WhatsApp, redes sociais, sites e e-mails com validade jurídica. É prático, rápido e fácil. 

Clique no banner abaixo e registre suas provas digitais agora mesmo! 

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